A Era John Textor começou para valer no Botafogo. Menos de uma semana após a assinatura do contrato definitivo entre o Alvinegro e o investidor americano, o clube vem adotando postura agressiva no mercado de transferências e deve gastar mais de R$ 50 milhões nas primeiras contratações visando o Brasileirão.
As chegadas de Philipe Sampaio, Renzo Saravia e Lucas Piazon, concretizadas ainda durante o período de due dilligence, ainda não haviam sido o "pé na porta" esperado pela torcida alvinegra. O lateral-direito chegou de graça, o meia foi emprestado com opção de compra e o zagueiro custou menos de 500 mil dólares (cerca de R$2,2 milhões).
No entanto, em seis dias de vínculo oficial com Textor, o Botafogo já encaminhou as compras dos volantes Luís Oyama, do Mirassol, e Patrick de Paula, do Palmeiras, por R$ 3 milhões e R$ 35 milhões, respectivamente, e do atacante Victor Sá, do Al-Jazira, por R$ 13 milhões - somando cerca de R$ 50 milhões.
O momento, inclusive, passa a ser histórico para o clube de General Severiano. Comprado em 2010 por 4 milhões de euros (cerca de R$ 9 milhões na cotação da época), Maicosuel era a contratação mais cara da história do clube. A compra foi superada por Victor Sá e, logo depois, por Patrick de Paula.
O Botafogo ainda procura pelo menos um zagueiro, um lateral-esquerdo e um centroavante para o início do Campeonato Brasileiro, que tem início em 9 de abril. O técnico Luís Castro, já apalavrado com o clube, deve chegar ao Rio de Janeiro na próxima semana. Ele disputa a final da Copa do Emir, no Catar, nesta sexta-feira (18).
